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2012,Maio,Poemas
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Auto-estrada
Hoje, tomei o caminho contrário
hoje, esqueci o habitual e comum,
aventurei-me por esse caminho desconhecido.
Lancei-me nesse abismo sem fim, será que tem?
hoje, esqueci o habitual e comum,
aventurei-me por esse caminho desconhecido.
Lancei-me nesse abismo sem fim, será que tem?
Nessa loucura, como costumam chamar,
descobri pedaços do paraíso.
Em cada curva, uma nova emoção
e já não importava mais a prevalência da razão.
descobri pedaços do paraíso.
Em cada curva, uma nova emoção
e já não importava mais a prevalência da razão.
Quis continuar nessa rota,
quis o desconhecido, o novo, o improvável.
Quis o gosto de uma decisão só minha,
quis o doce e o amargo das consequências.
quis o desconhecido, o novo, o improvável.
Quis o gosto de uma decisão só minha,
quis o doce e o amargo das consequências.
Tracei planos, e segui por outra estrada
e olhar pra trás já não me pesa sobre os ombros,
nada pode mudar o que ficou,
considerando isso, tenho tudo ainda por fazer.
e olhar pra trás já não me pesa sobre os ombros,
nada pode mudar o que ficou,
considerando isso, tenho tudo ainda por fazer.
Talvez me esqueça do caminho e me perca de novo,
mas estar perdido é uma questão de ponto de vista.
Se estou, não me importo. Será que estou?
O que sou não me recordo. Já fui?
mas estar perdido é uma questão de ponto de vista.
Se estou, não me importo. Será que estou?
O que sou não me recordo. Já fui?
As coisas ainda parecem se repetir num ciclo ensaiado,
numa frequência irritante.
Tudo bem, devo mesmo aprender a lidar com tudo isso.
Tudo isso é contratempo nessa estrada,
que eu não sei se tem fim, será que tem?
numa frequência irritante.
Tudo bem, devo mesmo aprender a lidar com tudo isso.
Tudo isso é contratempo nessa estrada,
que eu não sei se tem fim, será que tem?
Izuara Beckmann,
24 de Maio de 2012.
24 de Maio de 2012.
Comentários:
* Escrito ontem, e ontem, me parecia incompleto. Hoje, já me parece completo. Fica a (des)gosto de quem lê.
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