domingo, 27 de maio de 2012

Ah, o amor!


Ah, o amor e sua rebeldia,
com sua doce melodia,
a embalar dois seres numa mesma sintonia,
deixando a vida com cara de nostalgia.

Ah, o amor em sua confusão
que moves ainda a emoção,
encaixa-se em qualquer canto do coração,
Ignorando a incerteza dos dias que virão.

Ah, o amor em sua brandura,
misturando tudo em doses de loucura,
dilui-se em sonhos a amargura.
Escreve-se tudo em uma nova partitura.

Ah, o amor em sua insensatez,
devora pouco a pouco a lucidez.
E nos leva até onde, talvez,
não escapemos mais de sua embriaguez. 

Izuara Beckmann,
27 de Maio de 2012.

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